sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Recordar Momentos do CDR

FINAL TAÇA AF VISEU - Mangualde 2x0 Moimenta Beira


Estádio Municipal do Fontelo
Arbitragem:
Nuno Ventura coadjuvado por Luis Fonseca e Angelo Santos
4º Árbitro:
Duarte Pinheiro
Assistência:
1500 espectadores


GD MANGUALDE
Manuel Fernandes, Sérgio, Cartaxo, Faria, Márcio, Miguel Angelo, Amilcar, Eduardo, Zé Pedro, João Pedro e Paulito.

Treinador: Jorge Valente
Sup: Pedro, Fábio, Mota, Rafael, Janeiro, Tó e Zé Manel


CDR MOIMENTA BEIRA 
 Careca, Nuno, Vitor Alexandre, Humberto, Megane, Nené, Nando, Trinta, Parma, Oceano e Manú.

Treinador: Jorge Paiva
Sup: Fábio, Sérgio, Pingato, Jorge e Paulo Isidoro.



A ESPERADA DOBRADINHA


Jogo final de época e de final de Taça, entre duas das melhores equipas da Divisão Honra e que por isso mesmo não defraudaram.

Começa com mais acutilância a equipa de Moimenta, que consegue por em sentido a defesa contrária com remates de longe embora mal direccionados. Na resposta a equipa de Mangualde... marca. Aos 15 minutos Eduardo foge pela direita cruza para o coração da àrea e de rompante Amilcar no “2º andar” cabeceia para o golo.

Quem achava que o Moimenta íria quebrar nessa altura enganou-se porque os “azuis” partiram com tudo para cima do adversário e por várias vezes podiam ter empatado a partida.

Aos 26 minutos o primeiro caso de “estupidês” do jogo. Zé Pedro que já tinha visto um amarelo resolve pontapear a bola para fora com o jogo parado e leva o segundo amarelo com consequente vermelho, e deixa a equipa embora em vantagem no marcador mas com menos um atleta. Alguém consegue perceber qual foi a ideia do número 11 de Mangualde?

Teve sorte porque podia ter custado muito caro à equipa tamanho desleixo e falta de profissionalismo e então como seria?

Jorge Valente, com grande mestria, reposicionou a sua equipa e conseguiu que ela não só não se desunisse como parecia estar na mesma com 11 elementos. Tudo porque embora o Moimenta tivesse o controlo do jogo, não conseguia criar espaços ou situações de golo iminente, nem o Mangualde deixava de atacar com perigo, optando pela máxima “a melhor defesa é o ataque”.

O segundo tempo começa com mais uma tirada de mestre de Jorge Valente ao retirar o marcador do golo colocando no seu lugar Janeiro, que apenas com 5 minutos em campo e depois de uma jogada colectiva de levantar o estádio finalizou de maneira não menos imperial, rematando ao ângulo, num belo golo.

Com menos 1 jogador mas com uma eficácia tremenda e com um controlo táctico fantástico o Mangualde tinha a Taça na mão.

Até final o dominio foi em grande parte consentido pela vantagem no marcador e pela desvantagem numérica mas mesmo assim o Moimenta não conseguia traduzir em golos alguns bons lances colectivos.

O que ressalta desta segunda parte para além do brilhante golo foi a dureza com que os intervenientes passaram a disputar os lances, e nada menos que 7 cartões amarelos foram mostrados nesta etape, em que ficaram pelo menos um ou dois vermelhos “esquecidos” para não estragar um jogo que se queria de festa.

Perto do final dois ou três lances de duvida e de disputa física. Num deles o Moimenta reclama grande penalidade que não foi atendida, sendo que se gerou burburinho porque o jogador moimentense ficou estendido no chão e depois terá tirado de esforço com um adversário que levou à habitual “molhada” tendo inclusive de serem afastados pelo árbitro e pelo auxiliar do lado da bancada coberta, que acabou também e devido a isso por entrar em campo.

Situação que ainda levou algum tempo a resolver, mais ou menos 5 minutos até que se pudesse jogar de novo à bola.

Foi então que em nova jogada de insistência moimentense e numa saida a punhos o guarda-redes de Mangualde põe a bolá na cabeça de um adversário que passa a bola para a linha de golo onde se encontra um jogador “azul” com apenas um defesa contrário à sua frente ( como tal em fora de jogo) e marca golo de pronto anulado.

Pensava-se que iria estalar nova “molhada” mas a decisão foi bem tomada e bem entendida pelos homens de Moimenta que não protestaram além do que é normal em situações semelhantes.

O jogo acabaria pouco depois com a vitória justa do também vencedor do campeonato, sendo que acaba por fazer a dita “dobradinha” num ano em cheio, que culmina com a subida aos Nacionais.

No geral o jogo foi excelente, com duas boas equipas, talvez as duas melhores do momento, como tal foi a final “ideal”, onde estiveram incluídos golos, casos e... publico, muito publico, sempre em apoio às suas cores.


 
Pretende-se com esta cronica relembrar alguns momentos da história do nosso CDR

Fonte : Blogue do Distrito de Viseu

Sem comentários:

Enviar um comentário

Pede-se que respeitem o espaço e o Clube, todos os comentários que tenham como objectivo de ofender são de imediato eliminados.